segunda-feira, 8 de novembro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Uma reflexão crítica sobre a Web Social e o seu uso no ensino superior
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quarta-feira, 30 de junho de 2010
MREL - Storyboard - 'Os Meus Amigos No facebook'
1. Planificação:
Titulo: Os Meus Amigos no Facebook
Tema: Linhas para a abordagem de uma ética do público / privado nas relações estabelecidas no Facebook
Breve Justificação: As questões relacionadas com a autenticidade são prementes numa análise das redes sociais. Neste sentido irei centrar-me na análise da amizade estabelecida no Facebook partindo de uma observação directa de dados estatísticos para perceber o que se entende por amizade na rede social Facebook.
Público-alvo: alunos do 1º ano da Universidade
Esboço do Índice
• O que é uma Rede social;
• A rede social Facebook;
• ‘Amizade Real’ (conceito ético) e ‘Amizade Virtual no Facebook’;
• Autenticidade / inautenticidade pessoal nas relações de amizade;
Ferramentas utilizadas na criação do REA
• Google Docs (formulário; Power - Point);
• CanStudio (ScreenCast);
• Flickr (Imagens sob CC License);
• Wordl.
Outras ferramentas utilizadas
• Wikipedia;
• Power Sound Editor Free Podomatic - (para elaboração do storyboard)
Publicação do REA
• Vuvox como agregador de conteúdos / formas e como REA final;
a) Dificuldades encontradas: Escolha do tema: inicialmente tinha escolhido o tema genérico ‘Cibercultura’; devido à vastidão do tema tive de me restringir a uma abordagem mais focalizada. Pela actualidade do tema ‘Facebook’ tentei fazer uma interpretação mais centralizada num dos temas que se encontra à mercê de interpretação na rede social ‘Facebook’.
b) Vantagens: Actualidade do tema; possibilidade de estudo na referida área; integração da questão ética referente à autenticidade / opacidade da vida pessoa relativamente ao tema da amizade.
c) Desvantagens: falta de bibliografia directamente relacionada com o tema; efemeridade da questão.
2. Da planificação à execução
a) Dificuldades encontradas: Escolha / definição de ferramentas a utilizar (devido ao facto do agregador ser o VuVox); elaboração de um questionário especificamente relacionado com a questão da amizade;
b) Vantagens: trabalho com ferramentas diversificadas (o que implicou o conhecimento / trabalho com uma diversidade de ferramentas – para experimentar o melhor -);
c) Desvantagens: o tempo dispendido entre a planificação e a execução do mesmo – pela necessidade de experiências várias -.
3. Execução – trabalho com o Vuvox
a) Dificuldades encontradas: necessidade de trabalhar, essencialmente, com recursos disponíveis online; o embed nesta ferramenta torna-a muitas vezes lenta e com alguma dificuldade na leitura. Neste sentido optei sempre por fazer links.
b) Vantagens: possibilidade de integrar vários recursos e várias experiências (pessoais ou já existentes online) num mesmo REA; o vuvox tem a possibilidade de ser um recurso que, ao agregar vários recursos, pode servir para apresentações online (de um curso ou de um tema) – neste caso seria para a apresentação de um tema -. Possibilidade de ir fazendo interpretações pessoais (através dos power-point ou do screencast) à medida que avançava no trabalho sobre o vuvox.
c) Desvantagens: o trabalho no vuvox (pelo facto de ser um recurso online) é difícil e moroso – nomeadamente porque se perde trabalho já feito com frequência (pede-se para salvar, mas com dificuldades de rede o mesmo não se efectua – não há um save automático). Pelo facto de ficar muito pesado fiz apenas linkagens para artigos, filmes, power-points… e não o embed. A percepção (de quem lê) do que vem em primeiro lugar dentro de uma imagem – os símbolos utilizados para indicarem os recursos incorporados são muito poucos -.
d) Outras dificuldades: o trabalho com o power-point do gogle docs não transfere as animações que são feitas ofline (o que me fez perder tempo – porque tinha feito animações personalizadas que quando foram transferidas perderam-se). A realização de um formulário que não tivesse questões dúbias e que pudesse abranger o maior número de possibilidades dentro de uma mesma resposta. A elaboração do screencast foi morosa pela dificuldade / impossibilidade de edição (sempre que cometia um pequeno erro tinha de o refazer na totalidade).
4. Reflexão Final
Quando foi pedido este trabalho poderia, simplesmente, levar a cabo um trabalho numa ferramenta que já conhecesse como por exemplo um site, mas como o intuito era precisamente o de experimentar ferramentas o que fiz foi, antes de mais encontrar um tema focalizado e centralizado dentro do tema ‘Cibercultura’ e experimentar novas ferramentas.
Na disciplina de PPEL a colega Carla Elias tinha feito um vuvox – ferramenta que me despertou a atenção pelo facto de possibilitar a construção de uma história (com passado, presente e futuro) – o que me fez de imediato pensar na sua utilização nesta disciplina. Fiz algumas experiências e percebi que poderia construir uma história – com imagens, vídeos, power-points, entre outros – sobre um tema. Quando me decidi pelo tema ‘Os meus amigos no Facebook’ pensei em utilizar, como fundo, imagens de uma realidade virtual (fotos que tinha tirado no Second Life) e, no final, imagens reais para contrapor à virtualidade. Neste sentido comecei por procurar artigos, vídeos, entre outros que se integrassem dentro deste vuvox. Fiz ainda um questionário online que enviei para os ‘meus amigos’ no Facebook (69 pessoas) dos quais recebi apenas 32 repostas (o que de alguma forma é um núcleo representativo para se conseguir elaborar uma interpretação). Fiz uma interpretação dos dados provenientes do questionário e com os mesmos elaborei um screencast que publiquei no youtube e linkei no vuvox. À medida que ia construindo a história sobre ‘Os Meus Amigos no Facebook’ fui também fazendo interpretações pessoais a partir das quais elaborei três power-points através do Google docs. A maior dificuldade que encontrei foi efectivamente o trabalho com a ferramenta vuvox – o facto de não ter um save automático; o trabalho de embed é feito com poucas ferramentas (por exemplo tentei fazer um embed de um screencast em AVI o qual foi automaticamente rejeitado); por outro lado tem a vantagem de se poder incluir tudo aquilo que se quer através de links não ficando o próprio recurso muito pesado – grande parte ou toda as leituras são feitas online, como também o é com algumas as imagens utilizadas - (não fica com leituras aos soluços ou com dificuldade na mesma ou na audição, etc). Esta ferramenta é muito interessante para criar histórias e este foi efectivamente o meu intuito.
Após a elaboração deste trabalho posso dizer que tenho a ideia de ter cumprido a tarefa inicialmente proposta e de ter conseguido construir uma REA consistente conseguindo, ao mesmo tempo, integrar conteúdos disponíveis na Web, interpretações pessoais e algum trabalho de estatística.
Algumas Indicações de Recursos Utilizados
Imagens
Fundo – fotos do SL ; outras fotos – minhas flickr (o vuvox vai buscá-las online; elas não estão, efectivamente, no vuvox)
Gato: http://www.flickr.com/photos/avalonstar/104526583/
Rede social: http://www.flickr.com/photos/dnorman/2314258583/
Fecebook - http://www.google.pt/images
Ponte: (The Golden Gate Bridge at Dusk) http://www.flickr.com/photos/stuckincustoms/4443924740/in/set-72157603505606537/
Artigos
Wikipédia:
Rede Social: http://en.wikipedia.org/wiki/Social_network_service
Facebook: http://pt.wikipedia.org/wiki/Facebook
Amizade: http://pt.wikipedia.org/wiki/Amizade
Vídeos
Na Linha da Frente:
http://tv1.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=25508&e_id=1&c_id=1&dif=tv
Grande Reportagem:
http://sic.sapo.pt/programasInformacao/scripts/videoplayer.aspx?ch=reportagem%20sic&videoId={DB72EA81-3D67-4578-8F5B-DB138B9A99E4}
Formulário
Google Docs - formulário
https://spreadsheets.google.com/viewform?hl=pt_PT&formkey=dFptUmlWbEViZG5oaGFORlNFUG1LZHc6MQ#gid=0
Citações
João Sá – em discussão no facebook (com autorização expressa do mesmo);
Rosalina Nunes - em discussão no facebook (com autorização expressa do mesmo);
José Mota - em discussão no facebook (com autorização expressa do mesmo).
Imagens dos Power-Point
PPoint Rede Social Facebook: Imagem copiada de http://smeira.blog.terra.com.br/
PPoint Os Meus Amigos no Facebook: imagem copiada de
juventudeconquistadora.blogspot.com/2009/07/
Screencast: feito com camstudio, publicado no youtube (Link: http://www.youtube.com/watch?v=dh7VlPUKUtw )
sexta-feira, 25 de junho de 2010
PPEL - Final Work
To compile my annotated bibliographie I've create a site where I put all the work I made and done some final reflections. I've also linked to a wix where I compile my learning objects.
My site is here.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
PPEL - My Learning Objects
In this wix I've compiled my Learning Objects. This wix is going to be part of a PPEL - Final work site. This is only an image. You've to go here.
terça-feira, 22 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
MREL - Formulário "Os meus Amigos no Facebook"
Este é o formulário que construí para uma breve análise sobre os amigos que temos no Facebook.
domingo, 6 de junho de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
MREL - Proposta de Trabalho Final
Fase 1 - 18 a 31 de Maio
1) Exploração de ferramentas e serviços que possibilitam a criação e publicação de Recursos Educacionais Abertos
2) Reflexão sobre as temáticas estudadas nas UCs deste primeiro semestre e escolha de um tópico a tratar
3) Apresentação de uma proposta de trabalho
Questões a trabalhar
Análise conceptual geral:
- Rede;
- Redes sociais;
- A rede social – Facebook;
Dentro da rede social Facebook:
- Termos de utilização;
- Comparação ‘amizade real’ (conceito ético) e ‘amizade virtual no Facebook’;
- Autenticidade e transparência / inautenticidade e opacidade pessoal;
- Apresentação de dados estatísticos a partir de um quiz dirigido ao universo de amigos que tenho no Facebook sobre a participação / autenticidade dos dados apresentados;
Ferramentas a utilizar:
- Google docs: power – point – fará a apresentação de conceitos mais teóricos; formulário (quiz) – será feito um formulário para fazer a leitura de dados estatísticos;
- CamStudio – elaboração de screencast (é uma ferramenta opensource) sobre a rede social Facebook;
- VuVox: compilação de tudo (contar uma história) sobre o tema A Cibercultura em acção: Linhas para a abordagem de uma ética do público / privado no Facebook.
1) Exploração de ferramentas e serviços que possibilitam a criação e publicação de Recursos Educacionais Abertos
2) Reflexão sobre as temáticas estudadas nas UCs deste primeiro semestre e escolha de um tópico a tratar
3) Apresentação de uma proposta de trabalho
Proposta de Trabalho - Tema a trabalhar / abordagens de trabalho
Tema: A Cibercultura em acção - Linhas para a abordagem de uma ética do público / privado no Facebook
Título: Facebook - entre o Público e o Privado
Questões a trabalhar
Análise conceptual geral:
- Rede;
- Redes sociais;
- A rede social – Facebook;
Dentro da rede social Facebook:
- Termos de utilização;
- Comparação ‘amizade real’ (conceito ético) e ‘amizade virtual no Facebook’;
- Autenticidade e transparência / inautenticidade e opacidade pessoal;
- Apresentação de dados estatísticos a partir de um quiz dirigido ao universo de amigos que tenho no Facebook sobre a participação / autenticidade dos dados apresentados;
Ferramentas a utilizar:
- Google docs: power – point – fará a apresentação de conceitos mais teóricos; formulário (quiz) – será feito um formulário para fazer a leitura de dados estatísticos;
- CamStudio – elaboração de screencast (é uma ferramenta opensource) sobre a rede social Facebook;
- VuVox: compilação de tudo (contar uma história) sobre o tema A Cibercultura em acção: Linhas para a abordagem de uma ética do público / privado no Facebook.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
PPEL - Debate
Olá colegas mepelianos. Coloco aqui algumas indicações sobre o debate e suas regras:
O debate é uma situação tipicamente argumentativa em que alguém defende uma causa ou expõe as suas razões a favor duma tese sobre questões ou situações que envolvam um confronto de ideias. Um debate tem os seguintes momentos:
. Discussão da(s) tese(s);
. Confronto de argumentos;
. Assumpção de posições devidamente justificadas.
Por isso saber participar num debate, quer a nível comportamental ou das atitudes que ao nível linguístico e lógico – argumentativo, é uma das competências exigidas pela Filosofia.
Regras para um debate:
A nível comportamental:
1) Saber ouvir e estar aberto aos argumentos dos outros;
2) Apresentar argumentos precisos e claros;
3) Justificar as posições com argumentos válidos, apoioados, sempre que possível, em provas factuais;
4) Intervir só se tiver algo a dizer, evitando argumentos já usados;
5) Aceitar como princípio que os outros podem ter razão, admitindo alterar a sua própria posição;
6) Evitar a agressividade e o ataque pessoal, aceitando que é mais importante o esclarecimento que a discussão possibilita, do que a vitória no debate.
A nível argumentativo respeitar:
1) As regras da gramática;
2) As regras da lógica e / ou da reórica.
As regras da lógica (do discurso coerente)
1) Fazer afirmações ou negações (proposições) justificadas racionalmente;
2) Não usar contradições, isto é, não defender simultaneamente uma tese e a sua negação;
3) Fazer inferências válidas, isto é, usar argumentos cuja conclusão decorra de premissas verdadeiras;
4) Usar argumentos consistentes, isto é, cuja conclusão decorra de premissas verdadeiras;
6) Respeitar as regras de construção de argumentos válidos.
Regras da Retórica (do discurso persuasivo)
1) Fazer afirmações credíveis ou sustentáveis;
2) Recorrer a argumentos defendidos por autoridades reconhecidas;
3) Usar uma linguagem apelativa e recorrer a figuras de estilo (metáforas, alegorias, analogias, etc.).
Bom trabalho!
O debate é uma situação tipicamente argumentativa em que alguém defende uma causa ou expõe as suas razões a favor duma tese sobre questões ou situações que envolvam um confronto de ideias. Um debate tem os seguintes momentos:
. Discussão da(s) tese(s);
. Confronto de argumentos;
. Assumpção de posições devidamente justificadas.
Por isso saber participar num debate, quer a nível comportamental ou das atitudes que ao nível linguístico e lógico – argumentativo, é uma das competências exigidas pela Filosofia.
Regras para um debate:
A nível comportamental:
1) Saber ouvir e estar aberto aos argumentos dos outros;
2) Apresentar argumentos precisos e claros;
3) Justificar as posições com argumentos válidos, apoioados, sempre que possível, em provas factuais;
4) Intervir só se tiver algo a dizer, evitando argumentos já usados;
5) Aceitar como princípio que os outros podem ter razão, admitindo alterar a sua própria posição;
6) Evitar a agressividade e o ataque pessoal, aceitando que é mais importante o esclarecimento que a discussão possibilita, do que a vitória no debate.
A nível argumentativo respeitar:
1) As regras da gramática;
2) As regras da lógica e / ou da reórica.
As regras da lógica (do discurso coerente)
1) Fazer afirmações ou negações (proposições) justificadas racionalmente;
2) Não usar contradições, isto é, não defender simultaneamente uma tese e a sua negação;
3) Fazer inferências válidas, isto é, usar argumentos cuja conclusão decorra de premissas verdadeiras;
4) Usar argumentos consistentes, isto é, cuja conclusão decorra de premissas verdadeiras;
6) Respeitar as regras de construção de argumentos válidos.
Regras da Retórica (do discurso persuasivo)
1) Fazer afirmações credíveis ou sustentáveis;
2) Recorrer a argumentos defendidos por autoridades reconhecidas;
3) Usar uma linguagem apelativa e recorrer a figuras de estilo (metáforas, alegorias, analogias, etc.).
Bom trabalho!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
PPEL - Review AB and LO (Activity 3, Task 3)
For this task we have to do a review from an LO and an AB.
Annotated Bibliography
In general I learn lots of things about my colleagues and they give me ideas to do my own work. However I think that the use of videos and images (I’m also included in here) should be review and if we don’t know if they are Open Resources (Educational or others) or not and if we don’t know who is the author so, I think that is a good idea to put the site where that resource was.
About AB I’ll review Margarida Marmeleira and Alberto Cardoso work because they present 2 types of AB.
1) Alberto Cardoso AB – in fact this AB show us an evolution to the meaning of transparency process trough questions. This is very positive, but I couldn’t understand what was the bibliography used, so I think that in this AB Alberto should put the Bibliography in the first paragraph or, when he’s going to talk about something he should mention what are the sources. I also think that is a great idea if Alberto put some conclusion in his work (in the final) to gives us the perception from what was the most important in the contents of the AB (but this is only my opinion).
2) Ana Marmeleira AB – I liked the experimental cases of transparency that was given; she describes what transparency is (in general) but doesn’t present tools (only e-portfolio) that show us online transparency. In this case I think that Margarida should give examples of other tools and, like I say in Alberto Cardoso AB the idea of doing a conclusion in the final it give us a general vision of what she learn about AB.
Learning Objects
In fact there weren’t so much new tools used like in Activity 2. In this Activity there were lots of people using Xtranormal and Go!Animate. I don’t know work with this tools but I think the second give us more interactivity whit the different scenarios and the personages that we can put in them (I’m remember Carla Maria Elias LO from activity 1); the first tool (xtranormal) is a little bit less interactive (the personage only does monologues, but they don’t move hands or made movements).
About LO I’ll review Carla Maria Elias and Alberto Cardoso work
1) Carla Maria Elias LO – I think a great idea chose Larry King and Sarah Palin to an interview (with xtranormal); however I think that the personages should be more interactive, they could do gestures with their hands and they should move a little bit more (I don’t know if it is possible) or put other images that interact whit the spectator.
2) Alberto Cardoso LO – Alberto does 3 LO and it show us the development of its capacity to work with videos (making videos). In the first one he shows a dialogue not very interactive; in the second he shows a monologue and I think he should put some other pictures to interact with the spectator. In the third LO he used Go!Animate and we does a really great job because he put Professor Paulsen talking about is own theory (it’s a good way of not doing plagiarism).
terça-feira, 11 de maio de 2010
ESR - Autenticidade e Transparência na Rede
No seguimento da discussão elaborada em fórum sobre autenticidade e transparência pessoal / virtual, apresentam-se aqui as conclusões em dois momentos distintos: em primeiro lugar pelas palavras dos participantes; em segundo lugar através da elaboração de uma síntese refelxiva pessoal.
Será a identidade digital um prolongamento da personalidade pessoal ou um campo alternativo da nossa personalidade íntima?
A identidade de cada um é aquilo que faz de nós aquilo que somos, isto é, é aquilo que nos define como seres humanos, mais propriamente como pessoas; é também o que nós vemos em nós, o que pensamos sobre nós e o que os outros vêem em nós, sendo também o que queremos que os outros vejam em nós e o que nós queremos ver em nós mesmos. Podemos desde já perceber que a formação do conceito de identidade pessoal é bastante complexo. Neste sentido poderemos tentar perceber a questão incial 'Será a identidade digital um prolongamento da personalidade pessoal ou um campo alternativo da nossa personalidade íntima?' a partir das seguintes linhas de pensamento:
• “A criação de uma identidade digital será o prolongamento da nossa personalidade, na medida em que estamos a tentar levar ao outro aquilo que imaginamos que ele quer saber de nós”. (António Pedro)
• “Mesmo na vida real nem sempre queremos mostrar quem autenticamente somos e , por isso, pode ser fácil transpor para o ambiente virtual essa “falsidade” do Eu”. (palavras de Marco Freitas sobre a perspectiva apresentada por Cecília Tomás)
• “Este novo ambiente provavelmente fomentou junto dos utilizadores da Internet uma vontade de criar uma nova identidade – adequar a sua personalidade a um mundo desconhecido mas muito exigente a vários níveis - para marcar um lugar e fazer-se, assim, reconhecer como diferente entre tantos outros.” (Marco Freitas)
• A intenção com que se faz a transformação / prolongamento ou completamento da identidade pessoal em identidade vitual.
A partir destas coordenadas conseguimos perceber que a dimensão da identidade pessoal pode falsificar-se, não apenas na nossa vida real como também no domínio do digital e, devemos ir ainda mais longe afirmando que neste domínio a nossa identidade poderá, com maior facilidade, trazer uma nova forma de identidade. Será, então, que a nossa identidade ou prolonga-se ou completa-se com a digital? Será que ou ao prolongar-se ou ao completar-se com a dimensão virtual, não rompemos aqui com a concepção tradicionalista da dualidade corpo/alma para entrarmos numa nova dimensão de simulacro?
A partir destas coordenadas conseguimos perceber que a dimensão da identidade pessoal pode falsificar-se, não apenas na nossa vida real como também no domínio do digital e, devemos ir ainda mais longe afirmando que neste domínio a nossa identidade poderá, com maior facilidade, trazer uma nova forma de identidade. Será, então, que a nossa identidade ou prolonga-se ou completa-se com a digital? Será que ou ao prolongar-se ou ao completar-se com a dimensão virtual, não rompemos aqui com a concepção tradicionalista da dualidade corpo/alma para entrarmos numa nova dimensão de simulacro?
Segundo Baudrillard “ao tentar pensar sobre mim próprio estou a criar um simulacro sobre aquilo que realmente sou. A minha identidade digital, por mais transparente que eu queira, estará sempre sujeita à noção que tenho do eu.” (António Pedro) A identidade digital pode, assim, ser vista como um campo alternativo da nossa personalidade mais íntima “no caso de ficarmos preocupados com aquilo que pensamos que os outros pensam de nós se acharmos que não corresponde ao que vemos em nós.”(António Pedro) Estas intrínsecas ligações entre a identidade real e a identidade digital colocam, no entatnto, em questão o problema da intenção. O domínio virtual será mais propício à existência de má-fé (má intencionalidade) porque a falta de presencialidade, de rosto humano, poderá levar-nos a criar uma identidade falsa ou múltiplas identidades – como se fossemos heterónimos – contudo isso depende da ética de cada um e, dependerá acima de tudo da intenção com que se praticar tal acção.
O perigo da fraude intelectual aumentou com o advento da internet?
Como mostrou Lévy, desde que a autoria deixou de ser central (como o era na Grécia, por exemplo) e os comentadores ou 'autores menores' começaram a ter um peso considerável no domínio da elaboração de obras, questões relativas a fraudes começaram a colocar-se. Certamente que não estaremos a falar da mesma fraude de que se fala actualmente, mas estamos, neste caso, a falar da questão relativa à autoria e aos direitos de autor. A fraude intelectual sempre existiu; é certo que o plágio sempre existiu, contudo o computador permitiu que isso acontecesse com maior facilidade (o que provavelmente incidiu também na frequência), mas... a possibilidade de transparência, nesta área, também passou a ser maior (talvez?). Ao falarmos de plágio deveremos reflectir sobre “não apenas o plágio da palavra mas a usurpação do indivíduo.” (António Pedro) Com a existência da internet “a velocidade com que se obtém informações sobre uma determinada pessoa (também aumentou). Em pouco tempo é possível simular a existência de um individuo, clonando e simulando as suas intervenções com o mundo real e virtual ao ponto dos mais distraídos não conseguirem diferenciar as intervenções do real e do clone.
A Internet permitiu estabelecer contactos, criar amigos e fazer negócios sem que as pessoas se encontrem presencialmente. Quantos menos contactos um indivíduo fizer no mundo físico, mais facilmente será clonado.
A Internet permitiu estabelecer contactos, criar amigos e fazer negócios sem que as pessoas se encontrem presencialmente. Quantos menos contactos um indivíduo fizer no mundo físico, mais facilmente será clonado.
Então como evitar ser clonado?
1) Deverá o individuo criar rapidamente um perfil verdadeiro em várias redes sociais. O que apesar de permitir a recolha de informação pelo falsário também dificulta a criação de um perfil falso;
2) Aparecer em público, acompanhado pela família e pelos amigos, para evitar que alguém se faça passar fisicamente por ele;
3) Ter o cuidado de proteger as suas palavras chave com que acede aos mundos virtuais. Isto é tão importante como no passado ter uma assinatura no banco ou informar a polícia quando se perdia os documentos de identidade.” (António Pedro)
Mais uma vez devemos colocar em pauta a questão da intencionalidade relacionada com o uso da internet e, neste caso, em relação ao plágio. Como diz Lauriza Nascimento “quem “nasceu primeiro” (se) a intencionalidade de fazê-lo ou o caminho para tal consolidação pelo homem, sujeito de novos tempos, inserido em um novo contexto! Será a internet a grande vilã? Ou será o homem, o “vilão” no contexto analisado e apropriador de conteúdos de terceiros? Percebem uma ação cíclica nisso?! Até que ponto conseguimos delimitar tais atitudes - será que todas elas são frutos de tentativas puras e simples de subtração? Que outros elementos inserem-se? Em que patamar podemos colocar a desinformação ou a informação positiva no sentido de gerar criticidade nas pessoas por respeito ao que pertence a terceiros? Observamos ações isoladas neste sentido e...muito distante da cultura estabelecida de que é fácil,rápido usar a internet para tais práticas.”
O HOMEM É CLARAMENTE O VILÃO, MAS SEM A MÁQUINA E A REDE DAS REDES NADA DISSO SERIA POSSÍVEL. (percebe-se isso através da existência de figuras históricas como Nicolas Bourbaki que, pelos vistos, nunca existiu – será?) A intenção com que a máquina é usada, bem como a forma, intencional, com que nos apropriamos do que encontramos na rede é da nossa responsabilidade. A internet é um instrumento, ao lado da máquina, mas... sem a intencionalidade humana não tem possibilidade de criar o movimento de informações e de acções que a partir dela surgem. No entanto, e ligada à intencionalidade, está a dimensão das consequências provenientes das nossas acções. Quando utilizamos a internet como fonte de informação teremos de saber utilizá-la convenientemente e de forma responsável e, é no seguimento desta ideia de responsabilidade que surgem outras duas questões:
1) Será possível alguma entidade particular ou alguém (e se sim, qual ou quem) controlar a rede?
2) Em que medida a rede é segura e em que medida a informação nela partilhada é confiável? Quem o pode garantir?
É possível alguma entidade particular ou alguém (e se sim, qual ou quem) controlar a rede?
Segundo Castells “a capacidade da rede das redes (a Rede) é tal que uma proporção dimensionável da comunicação que ocorre na Internet é ainda em grande parte espontânea, desorganizada e diversificada no que respeita a propósitos e pertença” (pág. 463). Esta afirmação mostra-nos que “milhões de redes de computadores estão interligados a todos os níveis e por todos os credos. Será, pois, possível uma só entidade controlar estas redes ligadas pela Internet, com identidades, regras e comportamentos diferentes?” (Marco Freitas)
“Penso que isso será quase impossível, porque, embora se fale numa Rede, não se pode esquecer que há outras redes espalhadas por todos os cantos do planeta, diversificadas quanto a ideologias, valores, gostos e estilos de vida. Enfim, a sociedade interactiva não deixa de ser uma "sociedade segmentada"”. (Lauriza Nascimento) Devido à imensidão que constitui a rede ‘ninguém consegue controlar aquilo que está dipsonível na Internet’. (Marco Freitas) Efectivamente Castells afirma que a proporção da rede leva a comunicação a ser 'desorganizada' e, por este motivo, parece que seja quase impossível existir algo / alguém que controle a rede. Se é possível controlá-la? Sim, porque não?! Quem a criou - o Homem - saberá perfeitamente como controlá-la, mas isso não significa que o queira fazer: é apenas uma questão de intenção (como se consegue perceber na mensagem do António Pedro que mostra como o Governo consegue controlar / censurar, de uma forma ou de outra, aquilo que se passa na rede.
Em que medida a rede é segura e em que medida a informação nela partilhada é confiável? Quem o pode garantir?
Será a rede segura? Se sim, quem a garante? Em que medida a informação que existe na rede é de confiança? Se sim, quem a garante?
A rede será segura se quem nela participar tiver boas intenções, contudo sabemos que a rede não é, propriamente, segura e por isso se fala da segurança na internet.
A rede será segura se quem nela participar tiver boas intenções, contudo sabemos que a rede não é, propriamente, segura e por isso se fala da segurança na internet.
De que rede falamos? A Internet é “a grande Rede, à qual confluem outras redes mais pequenas, mas não menos complexas. (Lembro que,) quando dois ou mais computadores se ligam entre si, cria-se uma rede. Entre estas, temos as redes dispersas (não geográficas) como as sociais; as redes locais, como as Intranets nas instituições.” (Marco Freitas)
Será a informação que existe na rede segura? Em alguns locais sim (ao menos é possível escolhermos os sítios onde fazem a defesa da qualidade nos conteúdos que disponibilizam.”(Marco Freitas)), mas em outros não (“o boletim de segurança MS04-039 da Microsoft descreve uma vulnerabilidade que pode permitir a um utilizador malicioso forjar conteúdo Internet fidedigno. Neste cenário, os utilizadores podem ser levados a acreditar que estão a visitar um site fidedigno quando estão, na verdade, a visitar um site criado com objectivos maliciosos.” (António Pedro)). Apesar de tudo isto a questão coloca-se novamente: Será a rede segura? “Se existisse total segurança não haveria tantas preocupação em torná-la segura! Os sistemas são falíveis, não contemplam de modo integral a tão desejada segurança, principalmente no que se refere a prática das obtenções ilícitas factíveis via rede!!” (Lauriza Nascimento)
Poderemos no entanto ver a questão da segurança da perspectiva tanto do utilizador como da instituição.
“Por cada nova defesa que seja criada contra esses ataques, seja contra um vírus ou começar uma investigação oficial para descobrir os internautas profissionais que invadem e destrõem sites de toda e qualquer natureza, uma nova forma de ataque é criada. A única forma de combater esse mal é continuar a passar a mensagem que a segurança na Internet faz-se tomando regularmente as devidas precauções. Para isso, aconselha-se que se mantenha actualizado, esteja em poder das últimas informações a este respeito.”(Marco Freitas) Porém da parte das instituições também há colaboração (p. ex. os bancos têm na página de entrada instruções / regras de segurança explícitas - o que não invalida um ataque; o mesmo se passa na nossa vida diária: existe polícia e até andam na rua, mas nada invalida que ao virar da esquina se possa ser assaltado-). Por isso não sei até que ponto será maior o problema da segurança na Internet do que o é na nossa vida diária (real e não virtual).
Fica no entanto uma questão: “Será que essa segurança traz benefícios ao utilizador ou alteraria aquilo que caracteriza a Internet? E os utilizadores estarão interessados nessa mudança?” (Marco Freitas)
Conclusão (síntese reflexiva pessoal): A nossa identidade é uma confluência de múltiplas perpectivas daquilo que somos /pensamos ser/ pensam que somos / pensam sobre nós... enfim a identidade é uma construção global de múltiplos factores que se conjugam entre si. Neste sentido poderemos afirmar que, dependdendo da intenção de cada um, a identidade virtual poderá ser ou não ou um prolongamento ou um campo alternativo daquilo que somos. Neste sentido é certo que no campo virtual será mais fácil sermos como ‘avatares’ comandados por nós próprios fazendo, assim, surgir uma nova dimensão do nosso eu. No entanto, e porque a usurpação da identidade se poderá fazer – tal como das palavras que encontramos na internet (plágio – diremos que o plágio não é um fenómeno possibilitado, unicamente, pela internet. Ele sempre existiu e sempre existirá. A internet, possivelmente, abriu o caminho para uma dimensão mais conhecida de plágios), o melhor será ser transparente no uso dos seus dados pessoais nas várias redes em que se vai inserindo; neste sentido vamos tentando salvaguardar tanto a nossa existência virtual como pessoal.
A internet (rede das redes) é um instrumento / meio possibilitador de uma multiplicidade de funções para o ser humano. Intenção e consequências confluem aqui na utilização responsável (ou não) que se faz deste instrumento. Assim sendo questões como as da segurança, usurpação de palavras e de identidade bem como a fidedignidade de informação surgem neste âmbito de abordagem.
Será a internet segura? Para responder a esta questão deveremos, antes de mais, perceber que existem pelo menos duas perspectivas aí implicadas: a do utilizador e a institucional. Por um lado, e na perspectiva do utilizador, há a contínua necessídade deste se precaver, quer relativamente a ataques informáticos (por exemplo vírus) como a ataques pessoais (por exemplo usurpação de identidade), o que mostra desde já que a rede não é, de todo segura; contudo as instituições (organizações governamentais, ou não governamentais) poderão contribuir ora para a segurança na internet ora para a censura informacional (ou pessoal) que existe na mesma e, neste sentido, e como afirmava Castells o desenvolvimento de um país depende, em muito, daquilo que se lhe deixa passar através da rede. Assim sendo a informação que aí encontramos, certamente, que poderá ser fidedigna dependendo das fontes / repositórios onde se encontrar. Quem o garante? A qualidade científica (quando aí são dadas garantias) e, essencialmente, as redes sociais.
Certo é que ninguém controla a rede – bem... o governo muitas vezes fá-lo ou, pelo menos, tenta fazê-lo, como já visto – mas... não podemos deixar de lado a possibilidade de que ela pode ser controlada. É claro que “a capacidade da rede das redes (a Rede) é tal que uma proporção dimensionável da comunicação que ocorre na Internet é ainda em grande parte espontânea, desorganizada e diversificada no que respeita a propósitos e pertença” como afirmava Castells, mas... dependendo das intenções e das consequências com que nós ou alguém se aproprie da internet e daquilo que existe na rede, tudo é possível!
sábado, 8 de maio de 2010
PPEL, Unit 3, Task 2
Hello
To have a perspective from what it is the transparency in online learning process, I did a Prezi where you can see and comment my point of view. Here it is:
To have a perspective from what it is the transparency in online learning process, I did a Prezi where you can see and comment my point of view. Here it is:
PPEL - Unit 3, Task 1
nnotated Bibliographie, Unit 3, Task 1
Bibliographie:
Christian Dalsgaard, Aarhus University, Denmark, Morten Flate Paulsen, Transparency in Cooperative Online Education, The Norwegian School of Information Technology, Norway
Michael F. Shaughnessy, Senior Columnist, EdNews.org, An Interview with Morten Flate Paulsen: Transparency in Online Education
Morten Flate Paulsen, Facing twelve hundred online students, Norwegian Information Technology College, mfp@nki.no, www.nki.no/pp/MFP
Morten F. Paulsen , http://www.slideshare.net/MortenFP/visualizing-student-profiles-through-nkis-online-catalogue-and-student-network
Teaching as transparent learning, http://www.connectivism.ca/
Morten F. Paulsen, Transparency for Cooperation, Toonlet
D. Randy Garrison, Terry Anderson, E-learning in the 21st century: a framework for research and practice
http://www.slideshare.net/MortenFP/visualizing-student-profiles-through-nkis-online-catalogue-and-student-network
http://www.slideshare.net/terrya/terry-anderson-alt-c-final
http://www.youtube.com/watch?v=l9_QD0H0ypM&feature=PlayList&p=24D55AC163462D8B&playnext_from=PL&playnext=1&index=1
http://www.youtube.com/watch?v=TvF5KtN9CyI&feature=PlayList&p=24D55AC163462D8B&playnext_from=PL&index=2&playnext=2
Anotations:
Christian Dalsgaard, Aarhus University, Denmark, Morten Flate Paulsen, Transparency in Cooperative Online Education, The Norwegian School of Information Technology, Norway
‘Transparency is a dominant feature of social networking’. I think that it’s the fundamental idea: transparence is the first social step in the learning. So ‘Transparency means that you and your doings are visible to fellow students and teachers within a learning environment.’ The visibility is the second, but the internal step provides from social network. Sociability and visibility are the principle of the online learning, better the online cooperative learning. When we are transparent or visible we show what we are doing, for one way, and we show how much we could be sociable in a distant learning. But what is to be transparent? What kind of information put us visible? ‘This transparent information may include personal information about the users and statistics related to the users’ deployment of the online tools. It may further include work students and teachers provide in online notebooks, blogs, and discussion forums as well as results from quizzes, surveys, and assignments.’ But… be transparent for what? Well, be transparent have three positive effects in the learner and in the learning:
‘Preventive quality improvement: We are prone to provide better quality when we know that others have access to the information and contributions we provide.
Constructive quality improvement: We may learn from others when we have access to their data and contributions.
Reactive quality improvement: We may receive feedback from others when they have access to our data and contributions.’
Transparence in online environment is very good not only to students but also to teacher’s, because ‘Transparency may reduce the number of low quality contributions and may make high quality work more accessible as paragons for others. In transparent online learning environments, poor contributions from teachers and course designers cannot be hidden easily behind closed doors.’
This article show us the transparency barometer:
Michael F. Shaughnessy, Senior Columnist, EdNews.org, An Interview with Morten Flate Paulsen: Transparency in Online Education
This interview clears the positive effects of transparence (above) and show us two kinds of transparence: the teacher transparence and the learner transparence.
About teachers it says: ‘Transparency could reduce the amount of low quality contributions and make high quality work more accessible as paragons for others. In transparent online learning environments, poor teachers and course designers cannot easily hide their work behind closed doors.’ Teachers have not doors to close and not to show what are they doing. Poor contributions are found out.
In Cooperative learning: ‘Transparency is particularly relevant within cooperative learning, in which students are working on related projects or assignments, but not collaborating. Within cooperative online learning a central challenge is to enable students to follow the work of their colleagues. If students are unaware of the activities of fellow students, they might not make use of each other’.
It also show us tools that could show the transparence and the blog is one of them, because ‘This extreme transparency of work-in-progress allows the students to get feedback not only from their classmates, but from everybody on the internet as a part of their learning experience’; forum is also a toll where ‘actions within a social networking site are transparent. This creates a kind of indirect or passive form of communication and sharing.’, but this tool is not so ‘transparent’ because it only colleagues and teachers who see it (and not all the network, as in the blog).
Morten Flate Paulsen, Facing twelve hundred online students, Norwegian Information Technology College, mfp@nki.no, www.nki.no/pp/MFP
This article related cooperative freedom and transparency and, it also related with NKI and its learning model. It concept of transparency is ‘In other words, students and their actions are visible in the learning environment (Dalsgaard and Paulsen 2009:1). In this context, the personal presentations are excellent communication channels where the students can gather information and determine how transparent it should be.
Transparency means that general information, statistics and evaluations are shared and widely available. The exception is personal information that the student does not want to share (Paulsen 2007:62). Tuning of transparency level should take into consideration what kind of information it is useful and interesting to share with others and what information students would be proud to share others.’
Share information, tasks, and make visible its work is the way of being transparent in network learning.
Teaching as transparent learning, http://www.connectivism.ca/
The experience of being a transparent learner – on blogs, wikis, and Twitter – is a way to express ideas and have feedback. Having feedback we could be constructive in the learn and using transparence in learn we are ‘not proclaim what (we) know, but rather to engage and share with others as they explore and come to understand technology and related trends’. Share is the result of transparence. ‘Social technology – such as Twitter, blogs, Facebook – opens the door to sharing the process of learning, not only the final product.’
MortenFP, Transparency for Cooperation, Toonlet
This is a great learning object that show us the principal point of the transparence in cooperation and they are: personal identification; the learning process put in blog, notebooks, assignments. The fan number and friends show us the transparency and improve the quality of the learning show us the fails.
D. Randy Garrison, Terry Anderson, E-learning in the 21st century: a framework for research and practice
This is a book about e-learning. In the show pages it talks about something interesting: social presence. This is an interesting thing when we talk about online learning because when we are in this kind of learn we aren’t in a presence learn, however we are in a social environment and this environment (virtual) ask us transparence, because it put us in interactivity in the learn process, so it take us to create a community and this community is a social and a learn association with some people with the same interests, because ‘a sense of isolation or of not being connect will not encourage or support critical inquiry, nor it will engender intrinsic interest and motivation resulting from a share experience that provides acknowledgement and a sense of accomplishment’. This means that online learn without share or make accomplishment is not having a real learn.
In this slide we see the student benefits, in special the sharing information, the make visible in a community online as also the institutional benefits. It also talks about the risks (the ethic risks of too much transparence), as well: ‘inappropriate content; copyright issues; criticism from dissatisfied students; students who expose too much information’. It inform us how NKI solves this potencial problem.
This slidesahare gives us lot’s of information of learning experience online and in a slide it tell us what means online transparence, and the most important words are: ‘the ability to view and share thought’s, actions, resources, ideas and interest with others’. So e-learning experience could be very good if there was two things: cooperativism and transparence.
This is an example that puts all is tonic in Web 2.0. This video show us that all of the power in transparency is interactive tools. Web 2.0 (interactive tools) is the big advantage in the transparence because blogs, web page…, means be transparent and show our learning to all (this tolls put us in the open network)
This is a scream cast and show us what is transparence in online education. It show us the online transparence in MPEL(3) in Universidade Aberta (it’s big advantage is to give us an example in our country, in a public university to promote the visibility and the transparence – that give us freedom in cooperative learning -)
In conclusion I can say:
1) Online transparence relieves from a social presence - that begins in personal information until network tasks -;
2) Transparence is dominant from a social network – puts visible the work of what we are doing -;
3) Transparence is particularly relevant within cooperative learning - students follow the work of their colleagues, share and learn one of which others -;
4) There are several tools - web 2.0 - that improves transparence - forums, blogs, assignments, twitter... -;
5) Students benefits in being transparent are: sharing information, the feedback from their colleagues, teachers and the online community, and, make them visible in a online community;
6) Institutional benefits are: became transparent the learning process.
7) Teacher / the learning process benefits: ‘Transparency could reduce the amount of low quality contributions and make high quality work more accessible as paragons for others. In transparent online learning environments, poor teachers and course designers cannot easily hide their work behind closed doors.’(I couldn’t say it better);
8) The three positive effects in the learning process:
‘Preventive quality improvement: We are prone to provide better quality when we know that others have access to the information and contributions we provide.
Constructive quality improvement: We may learn from others when we have access to their data and contributions.
Reactive quality improvement: We may receive feedback from others when they have access to our data and contributions.’
9) There are some ethic riscks in transparecence, so we shoudn't have inappropriate content and whe should have copyright issues. It shouldn't have criticism from dissatisfied students and studentscould not expose too much information’
terça-feira, 4 de maio de 2010
MREL - Temática II; Fase 2
Planificação
Tema: Redes Sociais
Público Alvo: Alunos do Ensino Universitário (1º ano) do Curso de Licenciatura em Pedagogia E-Learning, disciplina de Educação e Sociedade em Rede - regime online -.
Objectivo Geral: Compreender a noção de rede social.
Objectivo Geral: Compreender a noção de rede social.
Objectivos específicos: Analisar o conceito de rede social; Conhecer a história e vertentes de rede social.
Conteúdos a Trabalhar: A rede Social: História da rede social; Vertentes da Rede Social.
Estratégias: Fazer uma leitura do artigo da wikipédia que se encontra em http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social#Modelo_de_Redes_Aleat.C3.B3rias:_Alfred_R.C3.A9nyi_e_Paul_Erd.C3.B6s ;
Olhar atentamente a imagem apresentada em http://www.flickr.com/photos/ciro/4904655/ e procurar a ligação entre a imagem e a noção de rede social para um posterior debate em Fórum; Elaboração de um trabalho de reflexão sobre o significado de rede social e suas variantes acompanhado da criação de um REA que explicite a noção de rede social.
Materiais / Recursos: Computador, Internet, Moodle. Link’s:
1) http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social#Modelo_de_Redes_Aleat.C3.B3rias:_Alfred_R.C3.A9nyi_e_Paul_Erd.C3.B6s
2) http://www.flickr.com/photos/ciro/4904655/
Avaliação / Tempo: 1) Leitura e análise do material dado - 03 a 07 Maio; 2) Discussão em Fórum sobre o tema ‘Redes Sociais’ (com a professora como moderadora) – entre os dias 10 a 14 Maio. 3) Elaborar um trabalho escrito onde o aluno apresente um comentário pessoal acerca do tema analisado e discutido em Fórum, a apresentar no blog do aluno; criar um REA que explicite a noção de rede social, a partir da imagem dada, a publicar no blog do aluno - entre os dias 17 e 31 de Maio. Os alunos poderão utilizar os fins de semana para o seu trabalho, mas não é obrigatório.
Critérios de avaliação - esta actividade vale um total de 5 valores -:
Discussão em Fórum – avalia competências de análise de conceitos, relação nocional e interpretação – 20% (1 valor)
Trabalho de comentário / reflexão – avalia competências de análise e relação conceptual; interpretação de temas; exemplificação; comentário pessoal / reflexão – 50% (2,5 valores)
Construção de REA – avalia competências de apresentação gráfica; criatividade e inovação; exemplificação – 30% (1,5 valores)
Todos os recursos e actividades serão publicados no Moodle da Universidade; os trabalhos dos alunos serão publicadas nos seus Blogs e a avaliação será comunicada e discutida por e-mail (entre Professor e Aluno).
Critérios de selecção dos Recursos:
Noção de Rede Social:
Critérios de escolha:
1) Organização do conteúdo: o conteúdo apresenta-se do mais geral para o mais particular começando com a apresentação da noção geral de rede e terminando com a exemplificação de redes sociais.
2) Estrutura formal do recurso: anexa à página central encontra-se uma página de discussão onde se encontram os erros / questões ainda por debater; são também apresentadas as várias alterações (histórico) que ao longo dos tempos o artigo foi sofrendo e que o aluno pode consultar (algumas) para melhor compreender a evolução da noção em análise;
3) Apresentação de ligações externas para outros conceitos / autores / temas associados: são apresentados vários links, seja dentro da página do artigo ou na página da discussão que podem ser úteis para guiar o aluno no seu estudo, facilitando a sua pesquisa.
4) Licenciamento: este é um REA que está sob a licença Creative Communs que possibilita não só a visulaização como também a participação e alteração de conteúdos.
4) Licenciamento: este é um REA que está sob a licença Creative Communs que possibilita não só a visulaização como também a participação e alteração de conteúdos.
5) Possibilidade de Edição: a possibilidade de ser editável confere a possibilidade de, após uma investigação por parte do aluno, inserir informação que ainda não esteja aí contida.
Alterações: uniformização da língua.
Critérios de escolha:
1) Apresentação gráfica equilibrada: a apresentação gráfica, as formas e as cores despertam a atenção para a noção em análise; esta imagem é uma forma de exemplo gráfico da noção de rede (e portanto de rede social) interligando-se com os conteúdos do outro REA (e possibilita, também, a comparação com a imagem que surge nessa página da wikipédia, seja por semelhança – da tipologia - ou por diferenciação – das relações -).
2) Inserção num repositório de imagens: o facto de estar inserida num repositório de imagens (repositório com recursos sob a licença CC) possibilita a pesquisa de outras imagens associadas ou sob a mesma conceptualidade.
3) Licenciamento: a apresentação da licença da obra na página em que se apresenta a imagem é uma forma de se perceber o que se pode ou não fazer com a imagem; o licenciacimaneto CC possibilita alterações e remisturas.
4) Autoria: a apresentação do autor possibilita não só saber quem criou a imagem como a pesquisa de outras imagens do mesmo autor para outros trabalhos.
4) Autoria: a apresentação do autor possibilita não só saber quem criou a imagem como a pesquisa de outras imagens do mesmo autor para outros trabalhos.
5) Possibilidade de criação de uma obra derivada: porque uma das tarefas recai sobre a criação de um REA, a partir desta imagem os alunos poderão criar uma obra derivada.
Alterações:
1) Tornar legíveis as letras (cidades) dentro dos quadrados;
2) Colocar setas em ambas as direcções (inter-direccional);
3) Tornar os quadrados mais coloridos;
4) Colocar nomes de cidades mais conhecidas;
Conclusão: Relativamente a temas relacionados com a Web, a wikipédia é uma enciclopédia com bastantes artigos (inter-relacionados) que nos dão uma noção clara e incisiva daquilo que tratam apresentando, sempre que a informação não é fiável, esse mesmo facto. Os artigos fazem hiperligações dentro da própria wikipédia para artigos relacionados o que é sempre uma vantagem para a análise de conceitos. Parece-me importante, e para equilibrar a aprendizagem, a apresentação de um texto escrito acompanhado de um vídeo, som ou imagem. Neste caso específico a imagem escolhida pareceu-me bastante equilibrada e bem construída para acompanhar o texto. Porque ela poderá suscitar várias perspectivas e desencadear várias interpretações (devido ás ligações que estabelece) a imagem seria um ponto de partida para a elaboração de um outro momento de avaliação desta actividade a saber: a construção de um REA a partir deste (até porque existem várias alterações que poderiam / deveriam ser efectuadas para se ter uma melhor percepção do significado de rede social).
Porque a planificação desta actividade pressuporia tanto a reflexão pessoal como a construção de um REA ligado à noção de Rede Social escolhi a wikipédia como fonte de informação sobre o tema e a imagem como ilustração, por um lado, do tema e, por outra, como inspiradora para a actividade adjacente à da reflexão – criação de imagem -.
terça-feira, 20 de abril de 2010
United 2, task 3
Annoted Bibliography : from what I saw in my colleagues AB I’ve learn more things about this theme.
I’ve choice one A.B. particularly because it made an initial aboard about different authors and its perspective of the theme with some interesting images. It’s Joaquim Costa Pinto AB.
Of course that the others AB are very well conceived but this has this forte. Some colleagues put slides to explain what are they talking about as Hugo Domingos or put videos or made link’s to websites that show us what they are explain it - like António Pedro -.
I think the AB is having a well development and they are not bored because they have lot’s of thinks: text, images, slides, videos, link’s to sites, among other things.
Learning Object : In most of LO we saw different tools working whit the same theme.
Carla Elias - used Vuvox – a very interest way to put thing’s in a same hall but taking different perspectives;
Maria Leal – used Gogster, which is similar to vuvox but with other apresentation;
Isabel Manteigas – her prezi is very well done and it focus in the theme (in part’s, wich explain it well);
Fernando Faria – I’ve loved the Disney pictures.
Curiously Isabel and Fernado talk’s with the same language but whit different tools.
António Pedro – used Wix – that is an a presentation with movement and animated images.
So… what can I say:
If AB is having a very well development and became interactive with the public, LO is became a fantastic way to share tools and show us its action.
A difficult that I've depared is: the license to use same pictures or objects.
domingo, 18 de abril de 2010
Baudrillard e Virilio - breve introdução
Jean Baudrillard (1929 – 2007) – Sociólogo, poeta, filósofo e fotógrafo Jean Baudrillard, que enfrentou épocas conturbadas como a depressão de 1930 – crash da bolsa de 1929 –, desenvolve um conjunto de teorias que nos remetem para o estudo da comunicação e dos mídia na sociedade e cultura contemporâneas. Partindo do princípio de uma realidade construída (hiper-realidade), o autor discute a estrutura do processo em que a cultura de massa produz a realidade virtual. (wikipédia) Afirma, assim, que ‘o simulacro prova o real através do imaginário’ e, diferente de uma irrealidade, os ‘simulacros’ são experiências, formas, códigos, digitalidades e objectos sem referência que se apresentam mais reais do que a própria realidade, ou seja, são ‘hiper-reais’. Esta nova noção de hiper–realidade (a 4ª dimensão – ‘Com a quarta, com o virtual, temos um espaço-tempo que já não tem nenhuma dimensão...’ como afirma Baudrillard) afecta a nossa condição actual (de globalização, de tempo pontual – como afirma Lévy -, de um mundo de incerteza, de uma divisão internacional do trabalho, de novas dinâmicas de transacção bancárias, enfim… de consumismo) de tal modo que ‘tudo se metamorfoseia no seu tempo inverso para sobreviver na sua forma expurgada (…)’ (Baudrillard). Tecnofilo por natureza, Baudrillard considera os meios de comunicação o jogo dos simulacros, crendo numa perspectiva positiva de afirmação da revolucionaridade das novas tecnologias que possibilitam aos indivíduos imaginarem novos caminhos que lhes permitam vivenciar e fazer novas coisas de forma melhor e mais rápida.
Paul Virilio (1932) – Arquitecto, urbanista e pensador Virilio define a era da informática como algo perigoso, já que nos leva à perda da noção da realidade, quebrando distâncias e territorialidades e ainda proporcionando uma quantidade absurda de informações. Ele é caracterizado como um crítico que vê como negativas as implicações dos meios de comunicação de massa, apesar de não se considerar como tal, mas sim como um analista. (Wikipédia) Inventor do termo ‘dromologia’ – de dromos: velocidade – Virilio pretende ‘circunscrever melhor a intervenção das dimensões espaciais e temporais na cena contemporânea: “Tempo (duração), espaço (extensão), a partir de agora inconcebíveis sem a luz (velocidade-limite), a constante cosmológica da velocidade da luz, contingência filosófica absoluta que sucede depois de Einstein ao carácter absoluto concedido por Newton e por muitos antes dele ao espaço e ao tempo. “’ (http://www.triplov.com/atalaia/pedro_andrade.html). Vidrado na questão da dromologia, Virilio considera que porque “a velocidade acaba por permitir romper sem dificuldade a física e a metafísica” ficamos como o problema da temporalidade e da finitude: “como viver verdadeiramente se o aqui não o é mais e se tudo é agora”? Esta é a questão que assola o espírito do autor tecnofóbo que considera a técnica como desumanizadora, não porque ela quebre as relações humanas, mas porque “as novas tecnologias ajudam a produzir a Aldeia Global da asfixia por falta de espaço” (Virilio, http://revcom.portcom.intercom.org.br/index.php/famecos/article/view/264/198). Por isso e como afirmou Werner Von Braun “Tomorrow, to learn space will be as useful as learning to drive a car”.
Filmes interessantes para análise das implicações das teorias dos autores:
Baudrillard - 'Truman Show' (a mistura entre o real e o virtual);
Virilio - 'Matrix' (visto apenas numa perspectiva - a diferenciação entre o real e o virtual)
Baudrillard e Virilio - 'Manobras na Casa Branca' (a influência dos Mídia na opinião pública - como se cria uma guerra para desviar as atenções... de algo incómodo)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
Cibercultura - Análise de três exemplos significativos
1. Hipertexto (pg. 144 – 153): “O texto dobra-se, redobra-se, divide-se e volta a colocar-se pelas pontas e fragmentos: transmuta-se em hipertexto, e os hipertextos conectam-se para formar o plano hipertextual indefinidamente aberto e móvel da Web”. (Lévy, P., Cibercultura, pg. 149) Como se compreende o hipertexto é um conjunto de texto, imagem e som que se pode construir, alterar, misturar e transmutar. Neste sentido tanto o texto como a imagem ou o som deixam de ser vistas como eram na cultura da escrita. Agora a “imagem perde a sua exterioridade para se abrir à imersão. A representação é substituída pela virtualização interactiva de um modelo, a simulação sucede a semelhança.” (Lévy, P., Cibercultura, pg. 150); a imagem é sempre o potencial para a existência de outra imagem, ela não é o que é, mas sim aquilo que pode vir a ser. O mesmo acontece relativamente ao som (Levy faz uma explicação de um exemplo – a música tecno – da pg. 140 à pg. 143, também ela um exemplo de Cibercultura) que sofre constantes transmutações e incorporações na imensidão da Web. Relativamente ao texto (e também à música, se bem que a questão é vista de forma diferente) há ainda um assunto mais complexo por resolver: o autor é colocado em questão. Deixamos de ter a necessidade do autor – marca do pensamento individual - (a autoridade – idade antiga / média – ou o intérprete que transmite em termos escritos) e voltamos a uma quase tradição oral onde cada um é autor de propagação (mas agora sem a necessidade da ancestralidade do sábio); todos são agora potenciais autores de textos que não são muitas vezes obras suas, mas que são fruto da criação do ‘remix’ de vários textos. O hipertexto é, portanto, uma universalidade sem totalidade enquanto produto de uma cibercultura que se apresenta a todos e à disposição de todos (excepto os que têm direitos de autor e não são, portanto, abertos) mas que vão adquirindo diferentes significações e sentidos dependendo das apropriações que cada um faz deles.
2. Simulação (pg. 165 – 166 e 170): ocupando um lugar central entre as novas formas de conhecimento da Cibercultura, a simulação é “uma tecnologia intelectual que amplifica a imaginação individual (aumento de inteligência) e permite aos grupos que compartilhem, negociem e refinem modelos mentais comuns, qualquer que seja a complexidade deles (aumento da inteligência colectiva).” (Lévy, P., Cibercultura, pg. 165) A simulação permite o aumento de determinadas capacidades cognitivas através da exteriorização parcial dessas mesmas faculdades em suportes digitais. As técnicas de simulação não substituem, mas antes prolongam e transformam a capacidade de transformação da imaginação e do pensamento. Com um “(…) papel crescente nas actividades de pesquisa científica, de criação industrial, de gestão, de aprendizagem, mas também nos jogos e diversões (…)”, a simulação “permite colocar imagens e compartilhar mundos virtuais e de universos de significado de grande complexidade.” (Lévy, P., Cibercultura, pg. 166) Eis uma nova forma de universalidade mais concreta (codificada em bases de dados) e com capacidade de conexão, respeito por formatos ou padrões e com compatibilidade ou interoperabilidade interplanetária.
3. Árvores do Conhecimento (pg. 177 – 180): considerado por Lévy um ‘instrumento para a inteligência colectiva na educação e na formação’, as árvores do conhecimento são ‘mapas dinâmicos que apresentam as competências disponíveis de uma comunidade’ (Lévy, P., Cibercultura, pg. 177). Neste sentido as árvores do conhecimento apresentam os vários tipos de saberes / competências dos indivíduos de uma determinada comunidade; os mesmos são apurados mediante testes básicos de identificação desses saberes / competências. Assim sendo, diz Lévy, uma árvore é constituída pelo tronco – os saberes mais básicos -, pelos galhos – competências individuais – e pelas folhas – saberes mais especializados. “Crescendo a partir das auto-descrições dos indivíduos, uma árvore do conhecimento torna visível a multiplicidade organizada das competências disponíveis numa comunidade” (Lévy, P., Cibercultura, pg. 177), sendo que essas competências são constituídas por habilidade comportamentais (saber-ser), saberes fazer (savoir-faire) e por conhecimentos teóricos. Conhecendo as competências de uma comunidade (a nível local, empresarial, educativa…) o órgão de gestão / organização / poder fica com uma clara percepção de quem sabe ser / fazer / conhecer o quê, o que permite uma administração clara e precisa mediante as necessidades existentes dessa mesma comunidade. Porém, e apesar da universalidade que manifesta (por ser um dispositivo virtualmente utilizável em todos os lugares, por todos e permitindo todo o tipo de transferências e utilizações), também as árvores do conhecimento não são um totalizáveis “(…) já que a natureza, a organização e valor dos conhecimentos não são fixados e permanecem nas mãos de diferentes comunidades” (Lévy, P., Cibercultura, pg. 182).
Conclusão: Com este novo dilúvio (o dilúvio informacional) encontramo-nos num ambiente fervilhante de informação viva e interligada que só se encontrou antes do aparecimento da escrita; podemos e devemos ainda afirmar que à imagem do Panta Rei de Heráclito, tudo flui, tudo passa, nada fica… não há um sentido único mas os sentidos que se quiserem encontrar na universalidade informacional (quase no sentido sofístico de perspectivismo). Enfim, banhamo-nos todos no mesmo rio de informações (daí a universalidade) que se encontra online, mas a enchente diluviana faz-nos perder o sentido único e, “não contente de correr sempre, o rio de Heráclito agora transbordou.” (Lévy, P., Cibercultura, pg. 151) e levou-nos ao dilúvio onde não há possibilidade da existência de uma arca que repouse em funde sólido, há apenas a oportunidade de aprender a navegar, nadar ou flutuar: essa é o grande desafio do ‘produto e produtor’ da Cibercultura.
Cibercultura - Análise e Reflexão conceptual
Cultura é um conceito ligado à criação e utilização de valores, regras e costumes (mores) por parte de um povo. É efectivamente a linguagem falada por um povo; a ‘água onde nos banhamos e o ar que respiramos’, como dizia um professor meu. Neste sentido ao termo cultura subjaz a construção de uma sociedade humana que comunica entre si e, que assim, vai evoluindo individual e socialmente.
Segundo Lévy existiram três tipos de cultura: a cultura de tradição oral, a cultura das tradições escritas e, finalmente (aquele que emerge no mundo contemporâneo) a cultura em rede (mais comummente designada por Cibercultura). A primeira foi uma cultura de tipologia ancestral ligada às tradições orais; é anterior ao aparecimento da escrita e aqui a sabedoria encontra-se nos registos pronunciadas e transmitidos de geração em geração dos mais velhos (os mais sábios) para os mais jovens. Neste primeiro tipo de cultura estamos perante um sentido transmitido num determinado momento do tempo e do espaço. A cultura escrita traz a novidade da fixação das mensagens que anteriormente eram transmitidas num determinado espaço e tempo; agora a mensagem poderia ultrapassar a dimensão espacio-temporal e entrar numa dinâmica interpretacional diferente; ora é precisamente aqui que Lévy mostra que a cultura da escrita leva à fixação do sentido podendo ser considerada como o ‘universal totalizante’ porque a escrita preserva o sentido estático de uma determinada mensagem. A escrita conta algo fora do seu contexto, mantendo-se o sentido como o ‘universal totalizante’. Por isso com o aparecimento da escrita surgem os problemas hermenêuticos ligados, por um lado, à fixação do sentido e por outro à multiplicidade das interpretações que procuram sempre atingir esse mesmo sentido (daí o aparecimento, também, do problema da tradução – por vezes a tradução não capta o verdadeiro sentido daquilo que se quer transmitir -). A terceira forma de cultura (a actual e em pleno desenvolvimento) designa-a Lévy por Cibercultura. Mas… o que se entende por ‘ciber–cultura’? Como surge e como se desenvolve? Onde? Quando? Quais os seus aspectos positivos e quais os seus aspectos negativos?
O conceito de Cibercultura surge num devir histórico ligado à problemática da comunicação. Segundo Einstein existiram três bombas – a demográfica, a atómica e a das telecomunicações – sendo que esta última foi marcante para o aparecimento desta nova forma de estar cultural. No entanto, e apesar dos desenvolvimentos instrumentais, não podemos dizer que se deve apenas a esta revolução industrial e instrumental o aparecimento de uma nova cultura – Cibercultura -. A Cibercultura é uma cultura diferente de todas as anteriores porque ela é construída na indeterminação de um sentido global; ela “(…) constrói-se pela interdependência / interconexão das mensagens entre si por meio da vinculação com as comunidades virtuais em criação que lhe dão sentidos variados numa permanente renovação.” (Lévy, P., Cibercultura, pg. 15). A Cibercultura surge do dilúvio informacional no qual temos de aprender a navegar, nadar ou flutuar para procurar um sentido (que não é totalizável porque não se impõe) no complexo de informação disponível. Construindo-se no Ciberespaço (conceito criado por William Gibson em 1984 para designar “(…) o espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial de computadores e das memórias dos computadores” (Lévy, P., Cibercultura pg. 92) a Cibercultura é o “conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamentos e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço” (Lévy, P., Cibercultura, pg. 17). Compreende-se assim que Ciberespaço e Cibercultura são conceitos complexos e interdependentes. Enquanto o Ciberespaço é o conjunto integrado de: infra-estrutura material de comunicação, universo de informação e seres humanos que alimentam e consomem esse mesmo universo possibilitado pela técnica, a Cibercultura é aquilo que é gerado pelo Ciberespaço (como já se disse anteriormente o “conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamentos e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço” (Lévy, P., Cibercultura, pg. 17)).
Assim sendo a Cibercultura, porque se gera numa rede de redes, é o ‘Universal sem totalidade’, ‘o sistema da desordem’, ‘a transparência labiríntica’, o ‘sistema de sistemas’ e, ao mesmo tempo, o ‘sistema do caos’ (Lévy, P., Cibercultura, pg. 111). Através dos computadores (instrumento) e da internet (tecnologia) a Cibercultura tende à interconexão geral das informações, das máquinas e dos homens tornando-se, assim, universal; por outro lado ela é um universal indeterminado (em que cada nó da rede pode construir ou desconstruir o sentido já feito) e, portanto, não totalizavel (sem identidade de sentido). Mediador de inteligência colectiva (e em breve ‘o principal equipamento colectivo de memória, pensamento e comunicação’ (Lévy, P., Cibercultura, pg. 169) o Ciberespaço traz o dilúvio da informação e ao mesmo tempo permite um acesso de todos aos processos dessa inteligência colectiva que se constrói culturalmente com auxílio do instrumento e da tecnologia.
Em si mesmos instrumento e tecnologia não podem ser considerados nem bons nem maus; o contexto e o ponto de vista determinam o valor moral dos mesmos. Porém também não são neutros porque condicionam as possibilidades de acesso ao conhecimento e à informação (bem como à cultura, diria). A perspectiva com que se olha o uso da tecnologia pode também ser positiva ou negativa. Autores como Bauman ou Virilo apresentam uma perspectiva negativista do uso do ciberespaço alegando a substituição do real pelo virtual, o isolamento, o desaparecimento do contacto humano, entre outros. Este medo descabido é rebatido pelas perspectivas optimistas (das quais Lévy é defensor) alegando que a Cibercultura não é uma sub-cultura virtual, mas sim uma cultura emergente que possibilita a reinvenção das relações humanas (num ciberespaço), bem como um crescimento paralelo e interconectado entre o real e o virtual.
Exemplos desta reinvenção são os negócios virtuais, a economia virtual, o ensino cooperativo assistido por computador (CSCL), o hipertexto, as simulações, as comunidades virtuais, a música… e as árvores do conhecimento. Tentando compreender alguns destes exemplos eis aqueles sob os quais me vou debruçar:
- Hipertexto;
- Simulação;
- Árvores do Conhecimento.
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